VERSO EM DESTAQUE: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro).” (Gl 3:13)
O Dr. Usher ilustra a salvação contando como ele a apresentara na Turquia, certa vez. Um homem chamado Ahmed queria saber como operava o perdão. Usher disse-lhe: Suponhamos que o senhor seja um rei e tem um filho que é meu amigo e que me tem forte amizade. Eu estou na prisão por causa de uma dívida contraída com o governo e que não consegui pagar. Seu filho chega até o senhor e diz:
-- Meu pai, meu amigo se encontra na prisão por causa de uma dívida; não poderia o senhor perdoá-lo e pô-lo em liberdade?
O senhor responde: -- Meu filho, eu também amo seu amigo e não quero que ele fique preso. Mas não posso simplesmente perdoá-lo, pois, se o fizesse, estaria prejudicando todo o povo. Devo tratar a todos igualmente.
-- Pois bem, meu pai. Permita que eu pague a dívida de meu amigo para livrá-lo da prisão.
-- Por certo, filho. Caso ele aceite sua fiança, não somente permitirei que você pague a dívida, mas também quero tomar parte nessa libertação.
O filho do rei, sem perguntar se eu aceitaria ou não, vai diretamente à carceragem e paga o débito exigível. A fiança é registrada nos livros próprios e minha dívida fica solvida. Ele recebe um comprovante de pagamento no qual se acha o selo do governo e realiza minha liberação.
Chega a mim e diz: -- Amigo, vamos embora. Eu paguei sua dívida.
Ora, eu posso tomar três decisões. Digo-lhe: “Não aceito que ninguém me faça favores; não quero ficar devendo favores a ninguém! Posso pensar e dizer: “Isso é bom demais para ser verdade. Não acredito!” Ou posso abraçar meu libertador, agradecendo-o pelo imenso benefício que me fez. Não tenho como retribuir-lhe o valor gasto, mas sempre lhe serei grato.
Qualquer das duas primeiras atitudes seria indigna e ingrata de minha parte. A terceira seria a única razoável a tomar.
O plano redentor de Deus é assim: Deus é o Rei, Jesus Cristo, Seu Filho, pagou minha fiança e também a de todos os homens. Creio nisso e estou liberto do pecado e da morte. Jamais poderei pagar a Cristo o que Ele fez por mim, mas ser-Lhe-ei eternamente agradecido.
O sapientíssimo Pai já preparara nas mais remotas eras da eternidade um plano de resgate e vida para quem dele necessitasse. Nos tempos do AT, desde o Gênesis, o Senhor procurou ensinar Seus filhos que a justiça que livra da morte eterna procede dEle e de ninguém mais.
Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer, será condenado. Assim sempre foi e sempre será até o dia final.
-- Meu pai, meu amigo se encontra na prisão por causa de uma dívida; não poderia o senhor perdoá-lo e pô-lo em liberdade?
O senhor responde: -- Meu filho, eu também amo seu amigo e não quero que ele fique preso. Mas não posso simplesmente perdoá-lo, pois, se o fizesse, estaria prejudicando todo o povo. Devo tratar a todos igualmente.
-- Pois bem, meu pai. Permita que eu pague a dívida de meu amigo para livrá-lo da prisão.
-- Por certo, filho. Caso ele aceite sua fiança, não somente permitirei que você pague a dívida, mas também quero tomar parte nessa libertação.
O filho do rei, sem perguntar se eu aceitaria ou não, vai diretamente à carceragem e paga o débito exigível. A fiança é registrada nos livros próprios e minha dívida fica solvida. Ele recebe um comprovante de pagamento no qual se acha o selo do governo e realiza minha liberação.
Chega a mim e diz: -- Amigo, vamos embora. Eu paguei sua dívida.
Ora, eu posso tomar três decisões. Digo-lhe: “Não aceito que ninguém me faça favores; não quero ficar devendo favores a ninguém! Posso pensar e dizer: “Isso é bom demais para ser verdade. Não acredito!” Ou posso abraçar meu libertador, agradecendo-o pelo imenso benefício que me fez. Não tenho como retribuir-lhe o valor gasto, mas sempre lhe serei grato.
Qualquer das duas primeiras atitudes seria indigna e ingrata de minha parte. A terceira seria a única razoável a tomar.
O plano redentor de Deus é assim: Deus é o Rei, Jesus Cristo, Seu Filho, pagou minha fiança e também a de todos os homens. Creio nisso e estou liberto do pecado e da morte. Jamais poderei pagar a Cristo o que Ele fez por mim, mas ser-Lhe-ei eternamente agradecido.
O sapientíssimo Pai já preparara nas mais remotas eras da eternidade um plano de resgate e vida para quem dele necessitasse. Nos tempos do AT, desde o Gênesis, o Senhor procurou ensinar Seus filhos que a justiça que livra da morte eterna procede dEle e de ninguém mais.
Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer, será condenado. Assim sempre foi e sempre será até o dia final.
DOMINGO - Os insensatos gálatas
Paulo se vale do adjetivo grego anoētos (tolos, insanos, loucos) para diagnosticar a situação dos gálatas que se desviaram do puro Evangelho. Ora, o apóstolo lhes havia apresentado Cristo crucificado como Sacrifício Vicário todo-suficiente, no qual concentrar a fé para perdão dos pecados e salvação eterna. Ele procurou simplificar ao máximo o ensino para que ninguém se confundisse.
Agora lhe chega a notícia desagradável de que os recém-batizados haviam aceitado uma doutrina herética, confusa e nociva – o judaísmo cristão.
Duas perguntas perquiridoras, isto é, que exigem respostas bem pensadas: 1) Quem vos fascinou? De que maneira recebestes o Espírito?
Ora, a pregação de fé de Paulo sobre Cristo crucificado foi efetivada no coração dos gálatas pela operação do Espírito Santo. Portanto, era doutrina confirmada de maneira sobrenatural. Não foi a argumentação inteligente de Paulo que os convencera, mas o Espírito Santo.
Quem os fascinou ou hipnotizou? Os falsos mestres judeus pseudocristãos com sua armadilha teológica. Durante a audição das heresias da parte desses fraudulentos, que espírito confirmou-lhes a veracidade dessa “doutrina”? Certamente não foi o Espírito Santo, mas o espírito demoníaco.
“Satanás... procurará afastar-vos de Cristo, a fim de que vos torneis seus instrumentos em desviar outros, frustrando assim os planos de Deus. Ele é o pai da mentira, e tece uma rede de falsidade na qual vos prende com cordas de mentiras ao seu serviço. Quanto mais inteligentes fordes, quanto mais atraentes, tanto mais decididamente trabalhará ele a fim de persuadir-vos a depositar-lhe aos pés os talentos que possuís, e ajudá-lo a consumar seus fins em seduzir outros para debaixo de sua bandeira negra. Se tão-somente ele conseguir manter a cabeça envaidecida, ele o fará. Indaga Paulo: ‘Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade? ’ Gl 3:1. Satanás é o fascinador e tem atuado para que Cristo seja expelido do coração, e que ele próprio seja aí entronizado.” MM56, 336.
Agora, passando tão depressa da doutrina apostólica para as baboseiras judaicas, haviam repudiado a direção do Espírito através de toda a verdade, conforme a promessa do Cristo crucificado e ressurgido. Isso era muito grave aos olhos do apóstolo. A atitude volúvel desses crentes mostrava que não haviam dado continuidade ao aprendizado cristão pelo estudo das Escrituras. Estavam sem fundamento e qualquer vento de doutrina os extraviava. Sem o Espírito Santo, eram fácil presa para o grande enganador.
O legalismo que Cristo combatera em Sua vida terrestre como sendo de nenhuma utilidade, que Paulo advogara em seu testemunho, reintroduzira-se na igreja galáctica. Para os membros dessa congregação, Cristo morrera em vão, porque a “nova doutrina” afirmava que não necessitavam de Seus méritos.
Embora saibamos que a verdade seja progressiva – O Espírito nos guiará a toda a verdade – ninguém pode pôr outro fundamento doutrinário em lugar dos velhos marcos. Quer dizer, mudar a doutrina adventista que, segundo EGW, foi edificada sobre as Escrituras como muito jejum, oração e lágrimas. “Deus apreciaria que todo sentimento de fidelidade prevalecesse. Satanás pode habilmente disputar o jogo da vida com muitas pessoas, e ele age do modo mais disfarçado e enganador a fim de roubar a fé do povo de Deus e desencorajá-lo... Ele opera hoje como operou no Céu - dividir o povo de Deus justo nesta última fase da história da Terra. Procura criar dissensões e despertar contenda e discussões, e remover, se possível, os velhos marcos da verdade entregue ao povo de Deus. Ele procura fazer parecer como se o Senhor Se contradissesse a Si mesmo.” CSS, 19.
O Espírito Santo apascentará e guardará toda alma sincera que estuda Sua Palavra para progredir na verdade, tendo sua fé alicerçada nos antigos fundamentos que pertencem ao Evangelho eterno.
“Nosso povo precisa entender as razões de nossa fé e experiências passadas. Quão triste é que tantos deles pareçam pôr ilimitada confiança em homens que apresentam teorias tendentes a desarraigar-nos as teorias do passado e a remover os velhos marcos! Aqueles que podem ser tão facilmente levados por um falso espírito mostram que estiveram seguindo errado líder por algum tempo - tanto que não discernem estar-se apartando da fé, ou que não estão construindo sobre o verdadeiro fundamento. Necessitamos rogar a todos que ponham os óculos espirituais, que tenham os olhos ungidos para que possam ver claramente e discernir as colunas verdadeiras da fé. Então hão de conhecer que ‘o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus’. II Tm 2:19. Precisamos reviver os velhos sinais da fé uma vez entregue aos santos.” ME2, 25.
SEGUNDA - Alicerçados nas Escrituras
Agora lhe chega a notícia desagradável de que os recém-batizados haviam aceitado uma doutrina herética, confusa e nociva – o judaísmo cristão.
Duas perguntas perquiridoras, isto é, que exigem respostas bem pensadas: 1) Quem vos fascinou? De que maneira recebestes o Espírito?
Ora, a pregação de fé de Paulo sobre Cristo crucificado foi efetivada no coração dos gálatas pela operação do Espírito Santo. Portanto, era doutrina confirmada de maneira sobrenatural. Não foi a argumentação inteligente de Paulo que os convencera, mas o Espírito Santo.
Quem os fascinou ou hipnotizou? Os falsos mestres judeus pseudocristãos com sua armadilha teológica. Durante a audição das heresias da parte desses fraudulentos, que espírito confirmou-lhes a veracidade dessa “doutrina”? Certamente não foi o Espírito Santo, mas o espírito demoníaco.
“Satanás... procurará afastar-vos de Cristo, a fim de que vos torneis seus instrumentos em desviar outros, frustrando assim os planos de Deus. Ele é o pai da mentira, e tece uma rede de falsidade na qual vos prende com cordas de mentiras ao seu serviço. Quanto mais inteligentes fordes, quanto mais atraentes, tanto mais decididamente trabalhará ele a fim de persuadir-vos a depositar-lhe aos pés os talentos que possuís, e ajudá-lo a consumar seus fins em seduzir outros para debaixo de sua bandeira negra. Se tão-somente ele conseguir manter a cabeça envaidecida, ele o fará. Indaga Paulo: ‘Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade? ’ Gl 3:1. Satanás é o fascinador e tem atuado para que Cristo seja expelido do coração, e que ele próprio seja aí entronizado.” MM56, 336.
Agora, passando tão depressa da doutrina apostólica para as baboseiras judaicas, haviam repudiado a direção do Espírito através de toda a verdade, conforme a promessa do Cristo crucificado e ressurgido. Isso era muito grave aos olhos do apóstolo. A atitude volúvel desses crentes mostrava que não haviam dado continuidade ao aprendizado cristão pelo estudo das Escrituras. Estavam sem fundamento e qualquer vento de doutrina os extraviava. Sem o Espírito Santo, eram fácil presa para o grande enganador.
O legalismo que Cristo combatera em Sua vida terrestre como sendo de nenhuma utilidade, que Paulo advogara em seu testemunho, reintroduzira-se na igreja galáctica. Para os membros dessa congregação, Cristo morrera em vão, porque a “nova doutrina” afirmava que não necessitavam de Seus méritos.
Embora saibamos que a verdade seja progressiva – O Espírito nos guiará a toda a verdade – ninguém pode pôr outro fundamento doutrinário em lugar dos velhos marcos. Quer dizer, mudar a doutrina adventista que, segundo EGW, foi edificada sobre as Escrituras como muito jejum, oração e lágrimas. “Deus apreciaria que todo sentimento de fidelidade prevalecesse. Satanás pode habilmente disputar o jogo da vida com muitas pessoas, e ele age do modo mais disfarçado e enganador a fim de roubar a fé do povo de Deus e desencorajá-lo... Ele opera hoje como operou no Céu - dividir o povo de Deus justo nesta última fase da história da Terra. Procura criar dissensões e despertar contenda e discussões, e remover, se possível, os velhos marcos da verdade entregue ao povo de Deus. Ele procura fazer parecer como se o Senhor Se contradissesse a Si mesmo.” CSS, 19.
O Espírito Santo apascentará e guardará toda alma sincera que estuda Sua Palavra para progredir na verdade, tendo sua fé alicerçada nos antigos fundamentos que pertencem ao Evangelho eterno.
“Nosso povo precisa entender as razões de nossa fé e experiências passadas. Quão triste é que tantos deles pareçam pôr ilimitada confiança em homens que apresentam teorias tendentes a desarraigar-nos as teorias do passado e a remover os velhos marcos! Aqueles que podem ser tão facilmente levados por um falso espírito mostram que estiveram seguindo errado líder por algum tempo - tanto que não discernem estar-se apartando da fé, ou que não estão construindo sobre o verdadeiro fundamento. Necessitamos rogar a todos que ponham os óculos espirituais, que tenham os olhos ungidos para que possam ver claramente e discernir as colunas verdadeiras da fé. Então hão de conhecer que ‘o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus’. II Tm 2:19. Precisamos reviver os velhos sinais da fé uma vez entregue aos santos.” ME2, 25.
SEGUNDA - Alicerçados nas Escrituras
A fé pura e verdadeira se alicerça nas promessas e ensinos das Escrituras, uma vez que o primeiro passo da fé é conhecer a quem Se revelou como a Testemunha Fiel e Verdadeira, Aquele em quem habita corporalmente toda plenitude da divindade.
A fé em si, ou confiança em algo ou alguém, pode ser posta em outras coisas. Quando subo num ônibus ou tomo um táxi, tenho confiança que o desconhecido motorista tem capacidade suficiente para me levar a salvo aonde preciso ir. Quando faço compras nos supermercados, tenho confiança em que os produtos foram feitos e embalados com higiene e segurança. Quando cruzo uma faixa de pedestres, tenho fé de que ninguém vai ultrapassá-la com o farol ou sinaleira em vermelho (essa afirmação não vale para as grandes capitais do país). Ao assistir ao um telejornal, tenho “confiança” de que as notícias são verdadeiras traduções dos fatos (assim deveria ser o verdadeiro jornalismo noticioso, mas...).
Mas fé no Invisível exige revelação. Não conheceríamos absolutamente a Deus se Ele não Se revelasse ao mundo. Sabemos desde pequeninos que o Senhor se revela por Suas obras criadas, pelas Escrituras e, mormente, por Jesus Cristo (que por Sua vez é revelado nas Escrituras e pelo poder do Espírito Santo).
Veja a sincera recomendação da irmã White: “Não devem os testemunhos da irmã White ser postos na dianteira. A Palavra de Deus é a norma infalível. Não devem os Testemunhos substituir a Palavra. Devem todos os crentes manifestar grande cautela no expor cuidadosamente estes assuntos, e calai sempre que houverdes dito o suficiente. Provem todos a própria atitude por meio das Escrituras e fundamentem pela Palavra de Deus revelada todo ponto que vindicam ser verdade.” Carta 12, 1890.
Paulo chama a atenção para um ponto vital relevado na história de Abraão. Quando Deus lhe disse que através do Descendente do patriarca (o Messias) e de Sua descendência, todas as nações da Terra seriam abençoadas, estava-se referindo à mesma justiça de fé com que Abraão foi contemplado ao crer em Deus. As nações da Terra (hb. Goyim – mesma palavra usada para gentios) se tornariam também filhos de Abraão conforme a promessa. “E, se sois [vós, gentios gálatas] de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gl 3:29)
O apóstolo diz que ele foi separado para evangelizar os gentios, conforme Deus havia prometido por intermédio de Seus profetas nas Sagradas Escrituras. Por isso, tinha ele cada vez mais firme o seu apostolado, ainda que caíssem os céus e a terra se abrisse. Comentando Rm 1:2, um exegeta evangélico disse: “[O texto “outrora prometido”] indica a necessária relação entre o Antigo e o Novo Testamentos. As Escrituras também são testemunhas da verdade do Evangelho.”
A justificação de Abraão recebida de Deus quando o Senhor ordenou-lhe que contasse as estrelas do espaço sideral, se ele pudesse, foi unicamente pela fé, porquanto nem um filho ele ainda possuía. Ele acreditou em cada Palavra que saiu da boca de Deus.
Creu: foi considerado justo! Em Gn 13:15, Deus prometeu dar a Terra não só aos descendentes de Abraão, mas a ele próprio. Ora, o patriarca morreu com 175 anos (Gn 25:7) e foi sepultado na caverna de Macpela, perto de Hebrom. O único pedaço deste mundo que ele herdou foi o de sua sepultura. Falhou a promessa de Deus com relação a ele? Não! Quando os justos herdarem a Terra, Abraão receberá o cumprimento daquilo que Deus lhe disse. A Palavra do Senhor jamais volta atrás. Precisamos crer nisso.
Nossa lição menciona Rm 9:17 entre os versos de estudo. Dá o exemplo bíblico da obstinação de Faraó que, a despeito de ouvir reiteradas vezes a Palavra de Deus, não fez dela sua diretriz.
“O propósito de Deus ao suscitar Faraó ou mantê-lo no trono era demonstrar Seu poder a ele e nele, e que o nome do Senhor fosse manifesto em toda a terra. Esse desígnio cumpriu-se na destruição de Faraó devido à sua obstinada resistência. Porém se cumpriria igualmente, e com melhor resultado para Faraó, se ele houvesse dado ouvidos à palavra de Deus. O rei do Egito viu o poder de Deus, porém recusou-se a crer. Se o fizesse teria sido salvo, porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
“Faraó tinha vontade obstinada. Sua característica principal era a resolução de propósito, a persistência, que se havia degenerado em obstinação. Porém, quem pode imaginar o poder para o bem que Faraó poderia ter desenvolvido, se se houvesse submetido de boa vontade ao Senhor? Isso teria sido um grande sacrifício, segundo o conceito que o homem tem de sacrifício, porém, não maior que o de Moisés. Esse recusou o trono egípcio e uniu sua sorte a do povo de Deus.
“Ao monarca foi oferecida uma maravilhosa e honorável posição, contudo esse não reconheceu o dia de sua visitação. Isso implicava em humilhação e ele se recusou. Em consequência, perdeu tudo, enquanto Moisés, que escolheu antes ser afligido com o povo de Deus e ter parte no vitupério de Cristo, tem um nome e um lugar que durará por toda a eternidade. As misericórdias de Deus, quando rejeitadas, convertem-se em maldições. ‘Os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão. ’ (Os 14:9)” EJW.
TERÇA - Contados como justos
A fé em si, ou confiança em algo ou alguém, pode ser posta em outras coisas. Quando subo num ônibus ou tomo um táxi, tenho confiança que o desconhecido motorista tem capacidade suficiente para me levar a salvo aonde preciso ir. Quando faço compras nos supermercados, tenho confiança em que os produtos foram feitos e embalados com higiene e segurança. Quando cruzo uma faixa de pedestres, tenho fé de que ninguém vai ultrapassá-la com o farol ou sinaleira em vermelho (essa afirmação não vale para as grandes capitais do país). Ao assistir ao um telejornal, tenho “confiança” de que as notícias são verdadeiras traduções dos fatos (assim deveria ser o verdadeiro jornalismo noticioso, mas...).
Mas fé no Invisível exige revelação. Não conheceríamos absolutamente a Deus se Ele não Se revelasse ao mundo. Sabemos desde pequeninos que o Senhor se revela por Suas obras criadas, pelas Escrituras e, mormente, por Jesus Cristo (que por Sua vez é revelado nas Escrituras e pelo poder do Espírito Santo).
Veja a sincera recomendação da irmã White: “Não devem os testemunhos da irmã White ser postos na dianteira. A Palavra de Deus é a norma infalível. Não devem os Testemunhos substituir a Palavra. Devem todos os crentes manifestar grande cautela no expor cuidadosamente estes assuntos, e calai sempre que houverdes dito o suficiente. Provem todos a própria atitude por meio das Escrituras e fundamentem pela Palavra de Deus revelada todo ponto que vindicam ser verdade.” Carta 12, 1890.
Paulo chama a atenção para um ponto vital relevado na história de Abraão. Quando Deus lhe disse que através do Descendente do patriarca (o Messias) e de Sua descendência, todas as nações da Terra seriam abençoadas, estava-se referindo à mesma justiça de fé com que Abraão foi contemplado ao crer em Deus. As nações da Terra (hb. Goyim – mesma palavra usada para gentios) se tornariam também filhos de Abraão conforme a promessa. “E, se sois [vós, gentios gálatas] de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gl 3:29)
O apóstolo diz que ele foi separado para evangelizar os gentios, conforme Deus havia prometido por intermédio de Seus profetas nas Sagradas Escrituras. Por isso, tinha ele cada vez mais firme o seu apostolado, ainda que caíssem os céus e a terra se abrisse. Comentando Rm 1:2, um exegeta evangélico disse: “[O texto “outrora prometido”] indica a necessária relação entre o Antigo e o Novo Testamentos. As Escrituras também são testemunhas da verdade do Evangelho.”
A justificação de Abraão recebida de Deus quando o Senhor ordenou-lhe que contasse as estrelas do espaço sideral, se ele pudesse, foi unicamente pela fé, porquanto nem um filho ele ainda possuía. Ele acreditou em cada Palavra que saiu da boca de Deus.
Creu: foi considerado justo! Em Gn 13:15, Deus prometeu dar a Terra não só aos descendentes de Abraão, mas a ele próprio. Ora, o patriarca morreu com 175 anos (Gn 25:7) e foi sepultado na caverna de Macpela, perto de Hebrom. O único pedaço deste mundo que ele herdou foi o de sua sepultura. Falhou a promessa de Deus com relação a ele? Não! Quando os justos herdarem a Terra, Abraão receberá o cumprimento daquilo que Deus lhe disse. A Palavra do Senhor jamais volta atrás. Precisamos crer nisso.
Nossa lição menciona Rm 9:17 entre os versos de estudo. Dá o exemplo bíblico da obstinação de Faraó que, a despeito de ouvir reiteradas vezes a Palavra de Deus, não fez dela sua diretriz.
“O propósito de Deus ao suscitar Faraó ou mantê-lo no trono era demonstrar Seu poder a ele e nele, e que o nome do Senhor fosse manifesto em toda a terra. Esse desígnio cumpriu-se na destruição de Faraó devido à sua obstinada resistência. Porém se cumpriria igualmente, e com melhor resultado para Faraó, se ele houvesse dado ouvidos à palavra de Deus. O rei do Egito viu o poder de Deus, porém recusou-se a crer. Se o fizesse teria sido salvo, porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
“Faraó tinha vontade obstinada. Sua característica principal era a resolução de propósito, a persistência, que se havia degenerado em obstinação. Porém, quem pode imaginar o poder para o bem que Faraó poderia ter desenvolvido, se se houvesse submetido de boa vontade ao Senhor? Isso teria sido um grande sacrifício, segundo o conceito que o homem tem de sacrifício, porém, não maior que o de Moisés. Esse recusou o trono egípcio e uniu sua sorte a do povo de Deus.
“Ao monarca foi oferecida uma maravilhosa e honorável posição, contudo esse não reconheceu o dia de sua visitação. Isso implicava em humilhação e ele se recusou. Em consequência, perdeu tudo, enquanto Moisés, que escolheu antes ser afligido com o povo de Deus e ter parte no vitupério de Cristo, tem um nome e um lugar que durará por toda a eternidade. As misericórdias de Deus, quando rejeitadas, convertem-se em maldições. ‘Os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão. ’ (Os 14:9)” EJW.
TERÇA - Contados como justos
Abraão creu em Deus e isso (o ato de crer) lhe foi imputado como justiça. O santo patriarca acreditou piamente no que o Senhor lhe falara e deixou com Deus realizar a promessa. Estava ele “plenamente convicto de que Ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4:21)
Destaca-se no caráter desse homem de Deus fé implícita e obediência irrestrita. Em Abraão operava a fé viva, atuante, inflexível.
Paulo chama a atenção dos gálatas para Abraão, conhecido antepassado dos judeus, como um homem que não vivia das obras, mas da fé que resulta em obras. A prioridade era da fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus, inda que as obras possam ser consideradas numerosas e justas à vista humana. Primeiro Deus torna o homem justo mediante o sangue de Cristo e assim considera aquele que crê em Sua Palavra. Depois, à medida que a fé cresce e amadurece, as boas obras são seus frutos espontâneos.
Gostaria de citar agora o exemplo de Dimas. Quem foi Dimas? Ele tem sido chamado de “o bom ladrão”, uma expressão conflituosa em si mesma. Diríamos que ele foi um crente arrependido de haver sido ladrão e confiou na messianidade vicária de Cristo. Ele foi justificado sem confessar um só pecado. Pode? Mas, antes de abrigar um pensamento equivocado a respeito, veja seu reconhecimento ao argumentar com Gestas, que era de sua quadrilha: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” (Lc 23:40-41). Percebamos que ele reconheceu sua pecaminosidade diante da presença santa de Jesus. Aceitou a penalidade de seu pecado contra a Lei de Deus e a sociedade. Ao apelar para Cristo se lembrar dele quando viesse pela segunda vez, foi justificado por essa fé. Simplesmente maravilhoso, não?!Um
Paulo, em Rm 4:10, diz que Abraão foi justificado quando ainda nem era circuncidado – obrigação da santa aliança. Depois de justificado ele, sob a ordem divina, foi circuncidado. Outra vez, primeiro a fé e depois as obras.
“Da mesma maneira se pode aproximar de Cristo toda criatura humana. ‘Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou. ’ Tt 3:5. Sentis que, por serdes pecador, não podeis esperar receber bênçãos de Deus? Lembrai-vos de que Cristo veio ao mundo para salvar pecadores. Nada temos que nos recomende a Deus; a alegação em que podemos insistir agora e sempre é nossa condição de inteiro desamparo, que torna uma necessidade Seu poder redentor. Renunciando a toda confiança em nós mesmos, podemos olhar a cruz do Calvário, e dizer: ‘O preço do resgate eu não o tenho; Mas à Tua cruz prostrado me sustenho. ’” CBV, 64, 65.
“Chashab” é empregado por Moisés ao referir-se à “imputação” de justiça a Abraão. O sentido da palavra é “fazer juízo”, “considerar”, “estimar”, “ser reconhecido”, “contar”. Então, Deus fez juízo a Abraão considerando-o, estimando-o, reconhecendo-o, contando-o como justo exatamente no momento em que ele creu.
Paulo queria que os gálatas se desvencilhassem das ideias heréticas dos mestres judeus e cressem que o ímpio é justificado pela graça de Deus em Cristo Jesus. O ato de fé é considerado uma ação de justiça e o homem é aceito pelo Senhor. “Bem-aventurado é o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras.” (Rm 4:6)
“Jesus é o nosso grande Sumo Sacerdote no Céu. E que faz Ele? - Faz intercessão e expiação por Seu povo que nEle crê. Pela Sua justiça imputada são aceitos por Deus como sendo aqueles que estão manifestando ao mundo que reconhecem a fidelidade a Deus, observando todos os Seus mandamentos.” IR, 34.
“Paulo temia que, tendo pregado a outros, viesse ele próprio a ficar reprovado. Ele compreendia que se não praticasse na vida os princípios em que cria e que pregava, seu trabalho em favor de outros em nada lhe aproveitaria. Sua conversação, sua influência, sua recusa de render-se à satisfação própria, deviam mostrar que sua religião não era mera profissão mas um viver diário em ligação com Deus. Um alvo mantinha ele sempre diante de si, e lutava fervorosamente por alcançá-lo – ‘a justiça que vem de Deus pela fé’. Fp 3:9.” AA, 314.
QUARTA - O Evangelho no Antigo Testamento
Destaca-se no caráter desse homem de Deus fé implícita e obediência irrestrita. Em Abraão operava a fé viva, atuante, inflexível.
Paulo chama a atenção dos gálatas para Abraão, conhecido antepassado dos judeus, como um homem que não vivia das obras, mas da fé que resulta em obras. A prioridade era da fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus, inda que as obras possam ser consideradas numerosas e justas à vista humana. Primeiro Deus torna o homem justo mediante o sangue de Cristo e assim considera aquele que crê em Sua Palavra. Depois, à medida que a fé cresce e amadurece, as boas obras são seus frutos espontâneos.
Gostaria de citar agora o exemplo de Dimas. Quem foi Dimas? Ele tem sido chamado de “o bom ladrão”, uma expressão conflituosa em si mesma. Diríamos que ele foi um crente arrependido de haver sido ladrão e confiou na messianidade vicária de Cristo. Ele foi justificado sem confessar um só pecado. Pode? Mas, antes de abrigar um pensamento equivocado a respeito, veja seu reconhecimento ao argumentar com Gestas, que era de sua quadrilha: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” (Lc 23:40-41). Percebamos que ele reconheceu sua pecaminosidade diante da presença santa de Jesus. Aceitou a penalidade de seu pecado contra a Lei de Deus e a sociedade. Ao apelar para Cristo se lembrar dele quando viesse pela segunda vez, foi justificado por essa fé. Simplesmente maravilhoso, não?!Um
Paulo, em Rm 4:10, diz que Abraão foi justificado quando ainda nem era circuncidado – obrigação da santa aliança. Depois de justificado ele, sob a ordem divina, foi circuncidado. Outra vez, primeiro a fé e depois as obras.
“Da mesma maneira se pode aproximar de Cristo toda criatura humana. ‘Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou. ’ Tt 3:5. Sentis que, por serdes pecador, não podeis esperar receber bênçãos de Deus? Lembrai-vos de que Cristo veio ao mundo para salvar pecadores. Nada temos que nos recomende a Deus; a alegação em que podemos insistir agora e sempre é nossa condição de inteiro desamparo, que torna uma necessidade Seu poder redentor. Renunciando a toda confiança em nós mesmos, podemos olhar a cruz do Calvário, e dizer: ‘O preço do resgate eu não o tenho; Mas à Tua cruz prostrado me sustenho. ’” CBV, 64, 65.
“Chashab” é empregado por Moisés ao referir-se à “imputação” de justiça a Abraão. O sentido da palavra é “fazer juízo”, “considerar”, “estimar”, “ser reconhecido”, “contar”. Então, Deus fez juízo a Abraão considerando-o, estimando-o, reconhecendo-o, contando-o como justo exatamente no momento em que ele creu.
Paulo queria que os gálatas se desvencilhassem das ideias heréticas dos mestres judeus e cressem que o ímpio é justificado pela graça de Deus em Cristo Jesus. O ato de fé é considerado uma ação de justiça e o homem é aceito pelo Senhor. “Bem-aventurado é o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras.” (Rm 4:6)
“Jesus é o nosso grande Sumo Sacerdote no Céu. E que faz Ele? - Faz intercessão e expiação por Seu povo que nEle crê. Pela Sua justiça imputada são aceitos por Deus como sendo aqueles que estão manifestando ao mundo que reconhecem a fidelidade a Deus, observando todos os Seus mandamentos.” IR, 34.
“Paulo temia que, tendo pregado a outros, viesse ele próprio a ficar reprovado. Ele compreendia que se não praticasse na vida os princípios em que cria e que pregava, seu trabalho em favor de outros em nada lhe aproveitaria. Sua conversação, sua influência, sua recusa de render-se à satisfação própria, deviam mostrar que sua religião não era mera profissão mas um viver diário em ligação com Deus. Um alvo mantinha ele sempre diante de si, e lutava fervorosamente por alcançá-lo – ‘a justiça que vem de Deus pela fé’. Fp 3:9.” AA, 314.
QUARTA - O Evangelho no Antigo Testamento
Milhares de crentes se enganam ao pensar que o Evangelho surgiu a partir da primeira vinda de Jesus. Parecem não compreender que o Evangelho existiu muito antes da ocorrência do pecado, e que foi uma providência oculta na mente divina até que se tornasse necessária a Sua execução.
Sua primeira menção está em Gn 3:15: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Teologicamente este verso é denominado proto-Evangelho, ou seja, a primeira referência feita ao Redentor vindouro, nascido de mulher, nascido sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
(Gl 6:4,5)
Gl 6:8 diz que o Pregador que levou a Abraão o Evangelho foi o próprio Jeová. A bênção reservada a todos os povos da qual lemos em Gn 12:4, era o evangelho pregado às nações. De que outro modo seriam os povos benditos a não ser pelo conhecimento da fé em Cristo Jesus como Salvador? Foram os descendentes de Abraão antes da cruz que pregaram o evangelho. Pergunto: Como creu a rainha de Sabá? Como creu Nabucodonosor? Como creram os magos que foram ver o Rei dos Judeus nascido em Belém? Todos conheceram a Deus através de pregadores que usavam a Palavra. Salomão, o pregador de Eclesiastes testemunhou do Evangelho à rainha. Daniel testemunhou a Nabucodonosor, a seu filho e neto acerca do Deus Salvador. Os magos leram as Escrituras proféticas e o Espírito Santo lhes impressionou a mente enquanto as estudavam.
A natureza do concerto
É ponto pacífico que o concerto com a humanidade se baseia primeiramente na absoluta integridade da santidade divina. Ele não pode mentir, portanto, tudo quanto diz e promete, acontece. Aliança é um acordo entre partes, mas nesse caso quem determina as condições, os parágrafos, alíneas, incisos, notas, adendos, etc., é o Senhor. A proposta é unilateral com finalidade benéfica bilateral, porém o maior beneficiário é a parte que aceita. Nesse pacto somos feitos filhos de Deus e herdeiros de tudo quanto é dEle. Quer mais?!
Como pregava o saudoso Pr. Roberto Rabello, Deus pede que nós apenas acreditemos naquilo que sai de Sua santa boca. O Senhor disse que justificaria pelo sangue de Cristo todo aquele que cresse, fosse ele judeu, gentio, samaritano, aborígene, esquimó, nativo africano... enfim, não Lhe importa quem a pessoa seja, onde resida, qual seja sua condição social. Todos são beneficiados.
Medite na frase que se encontra no comentário da segunda pergunta de hoje: “Deus não pediu a Abraão que prometesse coisa alguma, mas que aceitasse Suas promessas pela fé. De fato, essa não era uma tarefa fácil, porque Abraão tinha de aprender a confiar completamente em Deus e não em si mesmo.”
QUIN TA - Redimidos da maldição (Gl 3:9-14)
Sua primeira menção está em Gn 3:15: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Teologicamente este verso é denominado proto-Evangelho, ou seja, a primeira referência feita ao Redentor vindouro, nascido de mulher, nascido sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
(Gl 6:4,5)
Gl 6:8 diz que o Pregador que levou a Abraão o Evangelho foi o próprio Jeová. A bênção reservada a todos os povos da qual lemos em Gn 12:4, era o evangelho pregado às nações. De que outro modo seriam os povos benditos a não ser pelo conhecimento da fé em Cristo Jesus como Salvador? Foram os descendentes de Abraão antes da cruz que pregaram o evangelho. Pergunto: Como creu a rainha de Sabá? Como creu Nabucodonosor? Como creram os magos que foram ver o Rei dos Judeus nascido em Belém? Todos conheceram a Deus através de pregadores que usavam a Palavra. Salomão, o pregador de Eclesiastes testemunhou do Evangelho à rainha. Daniel testemunhou a Nabucodonosor, a seu filho e neto acerca do Deus Salvador. Os magos leram as Escrituras proféticas e o Espírito Santo lhes impressionou a mente enquanto as estudavam.
A natureza do concerto
É ponto pacífico que o concerto com a humanidade se baseia primeiramente na absoluta integridade da santidade divina. Ele não pode mentir, portanto, tudo quanto diz e promete, acontece. Aliança é um acordo entre partes, mas nesse caso quem determina as condições, os parágrafos, alíneas, incisos, notas, adendos, etc., é o Senhor. A proposta é unilateral com finalidade benéfica bilateral, porém o maior beneficiário é a parte que aceita. Nesse pacto somos feitos filhos de Deus e herdeiros de tudo quanto é dEle. Quer mais?!
Como pregava o saudoso Pr. Roberto Rabello, Deus pede que nós apenas acreditemos naquilo que sai de Sua santa boca. O Senhor disse que justificaria pelo sangue de Cristo todo aquele que cresse, fosse ele judeu, gentio, samaritano, aborígene, esquimó, nativo africano... enfim, não Lhe importa quem a pessoa seja, onde resida, qual seja sua condição social. Todos são beneficiados.
Medite na frase que se encontra no comentário da segunda pergunta de hoje: “Deus não pediu a Abraão que prometesse coisa alguma, mas que aceitasse Suas promessas pela fé. De fato, essa não era uma tarefa fácil, porque Abraão tinha de aprender a confiar completamente em Deus e não em si mesmo.”
QUIN TA - Redimidos da maldição (Gl 3:9-14)
Qual é a maldição da Lei? A mesma maldição do pecado: morte eterna, segunda morte. “Maldito aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para praticá-las.” Paulo extraiu esse texto bíblico das maldições pronunciadas desde o Monte Ebal (Dt 27:26). Esses anátemas ameaçam os transgressores dos preceitos morais da Lei. Observe que no corpo do texto não há nenhuma menção de fatores cerimoniais como: “Maldito aquele que não celebrar as Luas Novas ou a festa das colheitas.” Todos os preceitos mencionados têm relação com a Lei Moral.
A Lei não provê livramento da maldição. Pelo contrário, ela lhe dá força. O transgressor, perdido no deserto do pecado, não tem como livrar-se.
Deus, em Seu amor infinito, não deixaria o infeliz sem meios de salvação. Ele deu Seu Filho, que assumiu todas as maldições da Lei, inclusive a de ser pendurado no madeiro, para transformar as maldições em bênçãos eternas.
Ora, se os gálatas preferissem justificar-se pela lei que lhes “roga praga”, eram malditos. Paulo ansiava livrá-los da enrascada terrível em que se meteram.
“O Senhor deseja Seu povo sadio na fé - não ignorante da grande salvação que tão abundantemente lhes é provida. Não devem olhar ao futuro, pensando que em algum tempo vindouro uma grande obra seja feita em seu favor, pois a obra está agora completa. O crente não é chamado para fazer paz com Deus; isto ele nunca fez nem pode fazer. Deve aceitar a Cristo como sua paz, pois com Cristo está Deus e a paz. Cristo pôs fim ao pecado, levando no próprio corpo sua pesada maldição, para o madeiro, e Ele removeu a maldição de todos aqueles que creem nEle como Salvador pessoal. Põe Ele fim ao poder dominante do pecado no coração, e a vida e caráter do crente testificam do genuíno caráter da graça de Cristo.” E Recebereis Poder, 67.
Temos de polarizar nossas esperanças quanto ao Céu tão-somente em Cristo, porque Ele é nosso Substituto e Penhor. Nós transgredimos a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Os melhores esforços que o homem, em suas próprias forças, pode fazer, não têm valor para satisfazer a santa e justa lei que ele transgrediu; mas pela fé em Cristo pode ele alegar a justiça do Filho de Deus como toda-suficiente. Cristo, em Sua natureza humana satisfez as exigências da lei. Suportou a maldição da lei pelo pecador, por Ele fez expiação, para que todo aquele que nEle cresse não perecesse mas tivesse vida eterna. A fé genuína apropria-se da justiça de Cristo, e o pecador é feito vencedor com Cristo; pois ele se faz participante da natureza divina, e assim se combinam divindade e humanidade.” FO, 93, 94.
A Lei não provê livramento da maldição. Pelo contrário, ela lhe dá força. O transgressor, perdido no deserto do pecado, não tem como livrar-se.
Deus, em Seu amor infinito, não deixaria o infeliz sem meios de salvação. Ele deu Seu Filho, que assumiu todas as maldições da Lei, inclusive a de ser pendurado no madeiro, para transformar as maldições em bênçãos eternas.
Ora, se os gálatas preferissem justificar-se pela lei que lhes “roga praga”, eram malditos. Paulo ansiava livrá-los da enrascada terrível em que se meteram.
“O Senhor deseja Seu povo sadio na fé - não ignorante da grande salvação que tão abundantemente lhes é provida. Não devem olhar ao futuro, pensando que em algum tempo vindouro uma grande obra seja feita em seu favor, pois a obra está agora completa. O crente não é chamado para fazer paz com Deus; isto ele nunca fez nem pode fazer. Deve aceitar a Cristo como sua paz, pois com Cristo está Deus e a paz. Cristo pôs fim ao pecado, levando no próprio corpo sua pesada maldição, para o madeiro, e Ele removeu a maldição de todos aqueles que creem nEle como Salvador pessoal. Põe Ele fim ao poder dominante do pecado no coração, e a vida e caráter do crente testificam do genuíno caráter da graça de Cristo.” E Recebereis Poder, 67.
Temos de polarizar nossas esperanças quanto ao Céu tão-somente em Cristo, porque Ele é nosso Substituto e Penhor. Nós transgredimos a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Os melhores esforços que o homem, em suas próprias forças, pode fazer, não têm valor para satisfazer a santa e justa lei que ele transgrediu; mas pela fé em Cristo pode ele alegar a justiça do Filho de Deus como toda-suficiente. Cristo, em Sua natureza humana satisfez as exigências da lei. Suportou a maldição da lei pelo pecador, por Ele fez expiação, para que todo aquele que nEle cresse não perecesse mas tivesse vida eterna. A fé genuína apropria-se da justiça de Cristo, e o pecador é feito vencedor com Cristo; pois ele se faz participante da natureza divina, e assim se combinam divindade e humanidade.” FO, 93, 94.